Desde o aparecimento dos primeiros computadores pessoais, a relação dos usuários com a tecnologia começou a mudar. A internet, que veio logo depois, conectou as pessoas e trouxe informação instantânea a qualquer parte do mundo.
Anos depois, com a ascenção dos smartphones, a tecnologia ficou ainda mais pessoal, fazendo os aplicativos serem protagonistas nas nossas vidas por facilitarem as tarefas em qualquer lugar. No entanto, a necessidade de foco visual exagerado, trouxe novas possibilidades que precisavam ser exploradas.
Atualmente, através de assistentes virtuais por voz, temos finalmente uma tecnologia pessoal e que nos deixa livre para fazermos outros tipos de tarefas, sem ter que clicar em vários botões e procurar funções em meio a tantas outras coisas. Não que as assistentes estejam substituindo os smartphones; assim como eles não substituíram os computadores. Na verdade, o que acontece, é a diversificação de uso conforme o contexto.
Por exemplo, para trabalhar, o computador ainda é mais indicado e mais utilizado. Para redes sociais, jogos casuais e pequenos documentos, o smartphone. No entanto, para comandar uma casa conectada, resolver uma dúvida rápida, checar a previsão do tempo ou o saldo da sua conta, uma assistente virtual é a melhor solução.
Além disso, muito outros casos de uso estão se provando mais efetivos através das assistentes. É o caso dos deliveries, do conteúdo de entretenimento, dos serviços de atendimento ao consumidor e muitos outros que estão no momento sendo aplicados através de aplicativos de voz, que extendem a capacidade dessa plataforma.
As empresas líderes de mercado já entenderam a necessidade de trazer funções que sejam rápidas, fáceis e relevantes para as assistentes, produzindo conteúdo inovador e que impactam diretamente a vida do consumidor. É o caso da skill “Vamos cuidar” da Johnson&Johnson, que traz dicas e ações de autocuidado, relacionando seus produtos à melhor qualidade de vida de seus clientes.
Além disso, as empresas que controlam as maiores e mais famosas assistentes, Amazon e Google, estão atualizando suas plataformas regularmente a passos largos. Isso quer dizer que a evolução dessa tecnologia será rápida e quem ficar de fora perderá a chance de se aproximar dos seus clientes, dando espaço para outras se posicionarem em um mercado em ascenção.